terça-feira, maio 12

Mate Lavado


Este mate lavado que tomo em bomba alheia
Não é por amizade, respeito ou bondade.
É simplesmente para não ter de responder
Com sinceridade o que penso!

Se atiço o tição de qualquer fogueira
É porque quero sempre a verdade
Ninguém me manda enquanto puder me prover
E qualquer mentira com minha verdade eu venço.

Esta canha amarga que não tomo mais
Não é por balda, luxo ou fingimento
É porque não engulo esperar quieto a morte
E não bato com pelica e sim com ferro.

Se quebro queixos de potros a puxar buçais
É porque não respeito mais lamentos
Prefiro o tombo a ficar a lento trote
A morte o silêncio, ao vivo o berro.

Um comentário:

Bárbara disse...

Ah não! Pára aí um pouquinho! Porque estou lendo essa obra aqui e não nas páginas ásperas de um jornal, ou nas páginas lisas de um belo livro?
Belas palavras,meu amigo. Mais ainda porque são vindas dessa bela mente, deste mágico coração! Um beijo orgulhoso!